Quando lutar não é o suficiente


Barão de Münchhausen saindo da areia movediça ao puxar os próprios cabelos - Oskar Herrfurth (1862-1934)




Sabe quando surge aquela situação “x” em nossas vidas: um problema no trabalho, uma crise de relacionamento ou uma meta que precisa ser cumprida com excelência (apenas a título de exemplificação) e não importa o quanto busquemos resolvê-la, mais complicado fica? Provavelmente você teve de passar por isso em algum momento. Não, não importa a vontade, a luta, a necessidade, o controle sobre a situação e, geralmente, sobre os outros… A situação “x” tende a simples e objetivamente piorar. Parecido como uma areia movediça, sabe? Quanto mais nos debatemos, mais atolamos.
É preciso usar sabiamente as capacidades e situações para um bom resultado. Nem sempre o confronto a partir de energia reativa consegue dar bases para uma boa luta e a consequente superação dos desafios que atravessam nosso caminho. O melhor a ser feito é empregar a energia/força/vontade em seu projeto, focar nos aspectos importantes que precisam ser melhor avaliados e criar vínculos com o que pretendes realizar. Seja fiel ao que você deseja criar, preservar, cuidar e emane um amor gratuito, generoso e abundante. É certo que as forças contrárias se dissiparão, porque sua atenção não estará voltada para elas.
Situações podem ficar totalmente fora do seu (e do meu) controle, independente do quanto se lute, chore, manipule, reaja… Não tem controle (principalmente quando existem outras pessoas envolvidas). O que é possível assumir é a responsabilidade de suas atitudes e nada mais. Sem se vitimizar… Até porque é uma forma de convidar outras pessoas para que reajam contigo à situação “x”, nem sempre dando o resultado esperado. Devo destacar que em contexto de violência e crime é necessário SIM agir, não é vitimização e está totalmente fora do que quero dizer. Rejeite ou ignore o que te faz mal. Lute pelo que dá bons frutos para ti e para o mundo. 

Como numa areia movediça, o aconselhável sempre é avaliar a situação e permitir-se flutuar. Aceitar com dignidade a incapacidade de controle sobre tudo. Parar de jogar. Posicionar-se de maneira afirmativa. É preciso entender e respeitar o batimento cardíaco de cada um e harmonizar-se com a situação, colocando a máxima atenção e amor em seu objetivo. Você verá excelentes resultados.




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