Nosferatus
Por entre ruas, minha mente vaga
numa noite que consola os fracos
Melancólica jornada de fábulas
que são contadas aos ouvidos laicos
As luzes da cidade me atraem
como borboletas ao fogo
Transgressões são o prato principal
porque todo esse escuro alimenta o silêncio
Sons nebulosos
Croow!
Assobios fortuitos
atravessam minha espinha dorsal
E uma vontade imensa de olhar para trás
e que consome os sentidos
Uma incógnita se apresenta de repente
sorrindo como se tudo fosse um acaso
meu olhar aos poucos começa a escurecer
e sopros de fome podem ser ouvidos
Vozes de desejo se misturam ao sangue
e o rosto de êxtase ao do suspiro final
Agora os passos rápidos não podem evitar
o que da m.. sorte...
Iria experimentar!
(Fernando Joaquim)
Eu fico encantado quando leio o poema de outra pessoa, é tão orgânico, intenso e verdadeiro.
ResponderExcluirObrigado Fernando, agora não mais escrevo poemas, apenas os leio e gosto de ler muito viu!? Então vamos lá!
Um abraço.